De acordo com Valadares e Graça (1998), o portefólio do aluno pode ser entendido como uma colecção organizada e devidamente planeada de trabalhos produzidos pelo aluno ao longo de um período de tempo, de forma a poder proporcionar uma visão tão alargada quanto possível do seu desenvolvimento (cognitivo, metacognitivo e afectivo). Para a National Education Association, EUA (1993), corresponde a um registo da aprendizagem baseado no trabalho do aluno e na sua reflexão sobre esse trabalho.
Daqui sobressaem as características mais marcantes desta metodologia:
· Uma colecção de trabalhos; Quer a selecção de trabalhos seja da responsabilidade do aluno, quer seja determinada pelo professor ou quer resulte de decisões negociadas entre ambos, a colecção de trabalhos resultante deve revestir-se sempre de um carácter representativo, opondo-se claramente a recolhas sistemáticas e exaustivas do trabalho desenvolvido pelo aluno;
· Criada com um propósito; Promover o desenvolvimento de competências gerais, competências específicas, constituir um elemento de avaliação dos progressos do aluno numa ou em várias disciplinas, etc.
Com espaço para a reflexão e auto-avaliação do aluno; A “pedra de toque” do portefólio. O que o transforma num “potente” instrumento de aprendizagem e desenvolvimento.
Retomando a ideia de que o portefólio é uma pasta com gente dentro, o portefólio do aluno pode ser entendido como um roteiro dos percursos pessoais de crescimento, desenvolvimento e aprendizagem do aluno, da pessoa a que pertence. É um diário educativo ou autobiografia do aprendente em que o mesmo de deve encontrar profundamente implicado (Nunes, 2000).
ÉPOCA 2004/2005: IZEDA x ARA: 8/05/2005
Há 7 anos
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